Descrição
“Casar não estava nos seus planos, que eram apenas ter gatos. De forma geral, ela considerava os gatos e os outros animais as melhores pessoas. Mas um dia se apaixonou por sua professora de filosofia – que poderia ter sido mais uma estorinha clichê efêmera de uma aluna admirando a professora e a professora querendo comer a aluna. Mas elas foram bem além. E nos seus planos foi incluído também um casamento. Não se casaram de papel passado, mas um sapatão no segundo encontro já leva o caminhão de mudança. E, no caso delas, não foi exceção. E foi aí que entrou o clichê.”
– A prosa de Alana Lial é ágil, irônica e de uma cruel delicadeza. Não é apenas mais uma história de relacionamentos, emaranhanhados de cumplicidade, tédio, sexo, traição, abandono, confiança e recomeços, mas uma tentativa de penetrar entre esses fios e enxergar os matizes do que nos constitui e nos transforma. Do prefácio de Rodrigo J. Ribeiro Neve
Alana Lial é atriz, dramaturga e jornalista. Pernambucana, morou no Rio de Janeiro, onde fez faculdade de Jornalismo, e há quase 10 anos reside em São Paulo. Como atriz, fez mais de 25 espetáculos, entre eles, O sonho (August Strindberg), Os 7 gatinhos (Nelson Rodrigues) e Macbeth (Shakespeare). No cinema, atuou em quatro filmes. Como dramaturga, teve três textos seus encenados: Cartas, O Conto Cômico da Morte Disfarçada e Eugênia – seu primeiro monólogo, em que também interpreta a personagem título. Também fundou e dirigiu o AntiSarau Companhia de 3, em 2012, e o Sarau do Subsolo, em 2016. Como jornalista, escreveu na revista de moda Code Magazine, atuou como repórter em sites de cultura e atualmente é colunista no site Pau Pra Qualquer Obra.
Avaliações
Não há avaliações ainda.