Descrição
se pensa que vou falar de amor,
romance e coisas abstratas
eu vou é falar da dor que é concreta
até a alma
dizer dos revezes e das cruzes
dessa vida fraca
os olhos opacos buscando
nos cacos do caos
o brilho perdido da memória
pouco a pouco se consumindo
na fogueira da história
se essa rima vem fácil e é até um clichê
difícil é se livrar das chamas
é entender o porquê,
–
André Guilherme de Almeida, 32 anos, nascido em Santo Antônio da Platina, na região conhecida como Norte Pioneiro do Paraná. Servidor público do Município. Cursou Letras na Universidade Estadual do Paraná – UENP, concluído em 2017. Escreve há cerca de 10 anos, publicando seus textos em revistas eletrônicas, como a Subversa, Acrobata e Quatetê. Em 2016, foi 2º colocado no Prêmio Sarau Brasil, da Editora Vivara, com o poema: Omar.
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