Descrição
(06:13 h)
areia movediça
finalmente estamos juntos
– Vinte e duas horas e vinte e sete minutos. É o tempo em que a voz tão lírica do Maldito Diário nos expõe a vida. E, se é fratura exposta, é pela fenda que esta voz singular nos empresta a única salvação neste mar convulso: a Arte. Descobrir a morte, diante da cidade, por suas veias, ter de cumprir outra geografi a, solitário, sem a companhia de Virgílio a lhe indicar as veredas, o poeta se imiscui na metrópole, a pele do derradeiro dia que lhe dá de barato, manhã, tarde, noite, madrugada, a lucidez dos que diante do fim ousam renascer, mesmo que para tão grande empresa, tão frágil vida. Vinte duas horas e vinte sete minutos. O que fazer com este comovente, imensamente humano, livro, Lalo Arias? – Fiori Esaú Ferrari
Lalo Arias, 1953, São Paulo – SP. Na área jornalística, foi editor de arte em diversos jornais e revistas. É professor de Literatura e ministra oficinas literárias para jovens. Publicou dois livros de poesia: Cidade Desaparecida (Editora Scortecci, 2010), Cartas
para Naíma (Editora Patuá, 2014) e o romance Como Ser Anjo (Editora Penalux, 2018). Vive em São Paulo.
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