Desconcertos Editora

MANIFESTO DO FIM DO MUNDO

CACÁ MENDES

Capa Brochura

formato 14×21 cm

páginas 116

ISBN 978-85-53051-32-8

R$ 60,00

SKU: 978-65-87908-42-7 Categoria:

Descrição

Eu me puxava pelo santo das tuas mãos imaginárias

Para que meus pés não pisassem algum abismo

A rua antiga, feito rua de paralelepípedo, que poderia

Me levar a algum pedaço de História

Da nossa América Latina…

(Depois acordei. Mas ainda dormia).

Me desenhei numa poesia, assim:

Uma vírgula, um ponto ou algumas reticências.

Quando penso em você falando minha língua de Camões…

Muchacha, muchacha, muchacha,

Aquí en mis versos soy todo América para sus ojos

Ou, ao menos: soy el tiempo, el guerrero de vientos,

Ou um Quixote.

Juro por Sancho Pança.

=

Neste momento a literatura não podia ficar ausente, e é com vivas e aplausos que recebemos a poesia de “Manifesto do fim do mundo”, de Cacá Mendes. Ela nos chega no momento certo. Iluminando a escuridão que vivemos. – Risomar Fasanaro

No início, o poeta adverte: “Poesia não está pra peixe”. Mais adiante: “Mil poemas podem não valer mais nada”. O tom aparenta ser desolador, devastador. Oxalá sejam só aparências. Penso que seja um belo cutucão pra ver se a gente se mexe, cospe o pigarro, ajeita o corpo e solta a voz, a plenos pulmões, em defesa o a esse absurdo estado de coisas – algo como que preconizado por Ailton Krenak para adiar o m do mundo. E o poeta dá a dica em Feliz aniversário (mesmo se não for): “Não é ano novo,

mas precisamos inventar um”. – Edson Tobinaga

Cacá Mendes Carlos Aparecido do Carmo, conhecido como Cacá Mendes. Licenciado em Letras, Português, pela Faculdade Sumaré, é produtor cultural, poeta, compositor e cineclubista, nascido em 1959 em Monte Belo, Minas Gerais. Vive em São Paulo desde 1980. Autor das seguintes publicações: O beijo experimental (poesia, edição do autor, 1986); Contido Descontrolado (poesia, Editora Plêiade, 2012). Participou de fanzines e foi colaborador com reportagens (sobre cineclube e teatro) e matérias no jornal Classe Operária (do Partido Comunista do Brasil), entre 1988 e 1992. Juntamente com o músico Edson Tobinaga criou, em 2008, Os Conversadores, nome tanto do espetáculo poético-musical, como do grupo, e que posteriormente, em junho de 2013, também daria nome ao Sarau dos Conversadores, criado por ele e Tony Fernandes. Um dos criadores e um dos organizadores das antologias poéticas Uma poesia hoje, antologia Brasil-Itália (Patuá, 2018) e 40 Poetas em SP (Patuá, 2019); e, é também um dos participantes da antologia “Quattro Poeti Brasiliani” (FirenzeLibre. Itália.2021), juntamente com Ingrid Morandian, Lígia Regina Lima e Cá Berto. Atua ainda como produtor de eventos, professor e consultor em projetos culturais para editais de fomentos, leis de incentivos e afins.

Avaliações

Não há avaliações ainda.

Apenas clientes logados que compraram este produto podem deixar uma avaliação.

PRODUTOS VISTOS RECENTEMENTE

No recently viewed products to display

Esse site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência de navegação