Descrição
Catita escolheu o caminho de contar histórias que precisam ser contadas, como as narrativas de Tina que a forjaram como escrevinhadora, do pai e seus mapas do mundo, textos de escrevivência ou “a necessidade de deixar de rotular como ousadia o que é urgência” – Cidinha da Silva
“Eu não vou conseguir aqui nesse texto dizer da imensidão das crônicas que li, dos mil confrontos de pensamentos que me causou, do racismo a céu aberto, do 13 de maio de mil facetas, das vezes que o pai, o sobrinho, a irmã, a amada e a Tina aparecem como peças de um lindo quebra cabeças do dia a dia, mas de uma coisa tenho certeza: este livro de crônicas Notícias da incerteza são textos de quem escreve como uma reza, essas rezas fortes que balançam as folhas, fazem redemoinhos em volta da página, que acende velas coloridas, incensos de mil cheiros, copo d’água, pires com papeizinhos, mel e açúcar. Dentro desse livro você encontra crônicas como rezas do cotidiano.” – Elizandra Souza
CATITA – “Escrivinhadora”, professora e pesquisadora. Prosa e poesia lhe germinam entrelaçadas: “Escrevo porque me dói, escrevo porque me sereniza”. Cotidiano, memórias, negritude e os sentimentos de seu mundo imaginário estão no blog www.letrascatitas.blogspot.com, em sites e revistas eletrônicas e em antologias como Eu nunca tinha passado por aqui; Mulherio das Letras; Eu, curiosa? (Coleção Besouro Infanto-Juvenil); Cadernos Negros 41, 42 e 43 (poemas e contos); Elas e as Letras 2
(Diversidade e Resistência) e 3 (Insubmissão Ancestral); Erupções feministas negras; Ser Prazeres: Transbordações eróticas de mulheres negras, Palavras Pretas. Idealizou e mantém o evento virtual anual “À mesa negra”, o banquete literário novembrino, desde 2017. Escreve a coluna “Ponte-Ar – A literatura preta em dia(logo)” na revista digital Ser MulherArte. É co-fundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá e autora do livro Morada (Ed. Feminas, 2019).
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