Descrição
“Todavia, as nuvens descem à terra e a amplitude do espaço é reduzida à lata-vagão de um trem lotado onde trabalhadores seguem de volta para casa entre pedintes, profetas do fim do mundo e vendedores ambulantes. O “céu feito à mão” agora é uma “coreografia de porretes”. O poeta coze espinhos, desvela a violência cotidiana e as contradições surgem à mesa: hora como “amendoim torrado e salgado” que mata a fome do povo, hora como vinho requintado que molha a boca sedenta do Estado atroz. Esculpido no desalento, o poeta não esquece os mortos milenares.” da apresentação de Rudinei Borges
EDUARDO BARTOLOMEU é feito e refeito no teatro, na catira, nas escritas para a cena, nas teias em crochê. Não é formado para poder se reformar dia-a-dia. Se move em ofícios de fé e arte com o Grupo de Catira Memória Brasileira, com o Coletivo Grão e com o Grupo Pontes. Trabalhou no Teatro VentoForte, de Ilo Krugli Seu engenhofonte é o trabalho constante com crianças nos mais diversos lugares.
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