Descrição
VÍNCULOS E RUPTURAS – A poesia brasileira no século XXI e o Modernismo de 1922 sob o olhar da crítica, de Fabiano Fernandes Garcez discute duas décadas de produção crítica sobre o que seja a poesia contemporânea a fim de identificar os aspectos históricos e culturais que mobilizam a crítica contemporânea sobre essa produção. A ideia foi pensar a poesia contemporânea no ponto em que se verifica a influência de conceitos modernistas em sua produção e em sua recepção crítica. Para tanto, propusemos um levantamento e posterior análise das narrativas crítico-historiográficas, ou seja, os critérios de escolha empregados pelos estudiosos, tanto para selecionar os poetas quanto os temas. Além disso, procura-se identificar a influência do legado modernista nesse processo, justamente às vésperas do centenário do marco histórico: a Semana de Arte Moderna de 22. Faz-se necessário identificar quais aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais mobilizam essa crítica, tanto para valorizar ou ignorar certos extratos da poesia contemporânea como para verificar o quanto a poesia publicada no início do século XXI é reverberação criativa ou diluição repetitiva da tradição modernista do século XX.
Fabiano Fernandes Garcez nasceu em 3 de abril de 1976, na cidade de São Paulo. É mestre em Letras pela UNIFESP. Além de participar de inúmeras antologias, autor dos livros Poesia se é que há (2008), Diálogos que ainda restam (2010), Rastros para um testamento (2012), Em meio ao ruídos urbanos (2016), finalista do Prêmio Guarulhos de Literatura 2017, em 2019 foi o vencedor deste mesmo prêmio com, ainda inédito, Um grama, apenas, do abstrato e Badaladas de uma preliminar (2020). Fez parte do grupo idealizador do Lê Guarulhos, uma associação de escritores guarulhenses e do Tragos e Papos, discussões literárias na Livraria Nobel (Guarulhos). É produtor e apresentador do Sala de Leitura.
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