Descrição

A humanidade saiu da caverna, inventou o fogo, chegou à Lua — e hoje passa horas em reuniões que poderiam ser um e-mail, aposta dinheiro no Tigrinho e consome sensacionalismo como coisa mais normal no mundo.
Nem Tão Sapiens Assim é um inventário bem-humorado das nossas contradições: somos capazes de construir foguetes e, ao mesmo tempo, somos incapazes de nos atentar à nossa própria moralidade seletiva. Somos os donos do progresso tecnológico, mas ainda precisamos de um contrato assinado para resolver briga de criança. Somos “sapiens”, mas não tanto assim.
Neste livro, Allef Souza joga luz — e gargalhadas — sobre aquilo que insistimos em não ver: o ridículo escondido na vida comum. Professores que dariam tudo por uma odd mais alta, preconceitos escondidos em falas, divindades disputando espaço com signos, filósofos e popstars dividindo a mesma mesa de bar.
É humor, mas também é diagnóstico: um retrato de um tempo em que a evolução nos deu smartphones, mas não nos ensinou a desligá-los; em que a fé move montanhas, mas principalmente pix para falsos profetas; em que ainda acreditamos que estamos no topo da cadeia — sem perceber que talvez os tigres estivessem mais preparados para gravar podcasts do que nós.
Prepare-se para rir. E para se reconhecer. Porque, no fim das contas, a piada é sempre a mesma: nós.

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Allef Souza nasceu em 1994, em Limeira (SP), mas cresceu em Piraju (SP), cidade que considera sua verdadeira casa. É formado em Letras – Português/Inglês pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
Apaixonado por crônicas desde o primeiro contato com Luis Fernando Verissimo, dedica-se à escrita e ao estudo do gênero. Amante do cinema nacional e corintiano roxo, já publicou textos no site Ludopédio, o maior portal de comunicação científica sobre futebol da América Latina, além de ter participado de algumas antologias. Foi também um dos selecionados no 1° Concurso de rádio novela da revista D-ARTE, de Londrina-PR.
Pai da Clarice e companheiro da Gabi, sonha em viver da escrita, enquanto segue, página a página, escrevendo sua própria história.