Descrição
O presente livro reúne textos que, de uma ou outra maneira, remetem à Semana de Arte Moderna de 1922, cujos 100 anos se comemoraram em fevereiro de 2022.
São vários os pontos de vista e as formas de abordagem dessa Semana que se espalhou por todo o século XX e que continua a produzir efeitos neste início de século XXI — daí a razão do título: Mosaico de 22: Múltiplas visões de uma semana que não acabou. Agradecimentos aos colaboradores que tão gentilmente compartilharam suas ideias neste volume coletivo, cujo propósito é comemorar os 100 anos da Semana de 22, sim, porém sob uma perspectiva crítica e produtiva. – Jeosafá Fernandez Gonçalves
A Semana de Arte Moderna, no Brasil de 1922, foi uma atividade patrocinada por homens de elite (Paulo Prado, René Thiolier e mais nomes socialmente influentes), realizada num ambiente de elite (Teatro Municipal de São Paulo) e assistida por um público de elite (ingressos pagos, trajes pomposos). Mas seu alcance ultrapassou esse universo social, astúcia das Artes, fez-se História também criticamente, às vezes sem o querer. Questões de linguagem e temas que seus principais participantes consolidaram (havia diferenças estéticas e políticas entre eles), ao longo dos anos 20 e depois, contemplaram presenças populares na cena social e artística, redefiniram a própria concepção de povo brasileiro; e aquele evento não surgiu do nada, dialogou com antecedentes culturais do Brasil e com vanguardas internacionais, que já evidenciavam a referida astúcia como arma para ultrapassar algum suposto monopólio intelectual por elites europeias ou nelas espelhadas. – Marcos Silva
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