Desconcertos Editora

REFLEXÕES MANO(U)ELÍSTICAS – AS VÁRIAS FACETAS DO SER

MANOEL SEVERINO DA SILVA

Capa Brochura

formato 16×23 cm

páginas 148

ISBN 978-65-87908-91-51

R$ 60,00

SKU: 978-65-87908-91-51 Categoria:

Descrição

Ser negro é não abaixar a cabeça

diante dos outros

Ser negro é lutar contra a discriminação

Ser negro é ter atitude

Ser negro é não esmorecer

diante dos percalços.

Ser negro é viver em constante

luta por si e pelos irmãos

Ser negro é não se contentar

só com o seu bem-estar

Ser negro é trazer no corpo

as marcas dos antepassados

Ser negro é lutar por justiça

onde reina a injustiça.

Ser negro é voltar diariamente

ao 13 de maio e questioná-lo

Ser negro é dizer não

a uma sociedade branca

Ser negro é se mostrar de corpo e alma

Ser negro é mergulhar em sua história.

Ser negro é beber da fonte

africana diariamente

Ser negro é buscar sentido

num mundo sem sentido

Ser negro é olhar-se todos os dias

e ver a grandiosidade de tua raça

Ser negro é quebrar os grilhões

do preconceito

Ser negro acima de tudo é

ACEITAR-SE COMO SE É.

Manoel Severino da Silva, nasceu em São João do Piauí – cidade do sertão nordestino, às margens do Rio Piauí, no ano de 1970. Apresenta-se como afro-nordestino e chegou à cidade de São Paulo no mês de abril do ano de 1979. Iniciou seus estudos no ano seguinte, ou seja, com 10 anos de idade concluiu a antiga 1ª série do Primeiro Grau. Filho de nordestinos, manteve a prática comum e tradicional da maioria das famílias migrantes: trabalhou muito, buscando um lugar ao sol na Selva de Pedra paulista, quase sempre com uma jornada dupla, conciliando trabalho (para ajudar no sustento da casa) e estudos, visando uma melhor qualidade de vida e uma mudança no status quo social. Morador da região periférica de São Paulo – Pirituba – estudou sempre em escolas públicas da região e, em 1992 ingressou no curso de Ciências Sociais da antiga Fundação Santo André (FSA), atualmente Centro Universitário Fundação Santo André. Na virada do milênio (2000) ingressou na Rede Estadual de Educação, responsável pela disciplina de História e, em 2003, na Rede Municipal da cidade de São Paulo. No ano de 2021 acessou o cargo de Supervisor Escolar da mesma rede, conciliando sua nova atividade profi ssional com o exercício da docência. E, foi dessa forma, que se constituiu como ser humano: pai, marido e professor, exercendo a profissão com um viés progressista e emancipador, fazendo de sua prática docente um “ato de amor e por isto um ato de coragem” (Paulo Freire).

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