Descrição

Tal qual uma folha amarelada pelo tempo que se desprende do galho de uma árvore na barranca de um rio e, ao cair, deixa-se conduzir sem nenhuma resistência pelas águas, também sigo graciosamente o fluxo suave das doces veredas de minhas memórias. Não as busco como refúgio da dureza do presente ora em curso ou medo do futuro incerto e não sabido. Reavivo e revivo-as como dádiva de um passado que se foi e paradoxalmente, é. Sim, meu passado continua presente em quem sou. O pretérito baliza o sentido e direção de minha vida, não trazendo nunca desconforto ou transtorno. Nem o presente, de contumaz dureza e desafios, é-me desagradável ou inconveniente e sim, ao contrário. O futuro? Bem, o futuro ao futuro pertence…
–
“Surpreendentemente, acabei por compreender que suas crônicas não expõem a história de um homem singular e de sua terra natal, longínqua e encravada nas serras de Minas Gerais, nem de sua cidade de adoção, Ouro Branco, igualmente filha das Alterosas; ao revés, elas refletem a história e a terra natal ou de adoção de todos nós, mesmo que nascidos numa metrópole, pois traduzem a pluralidade intrínseca à humanidade. E, mais do que isto, as crônicas do Rui nos convidam a pensar, a nos envolver, ao riso, às lágrimas, ao incômodo, à emoção, à ternura, ao encantamento.” – JEOVANE ESTÉFENSON VILELA

“Gostar do que ele escreve é absolutamente fácil, porque o que brota do chão fértil da sua imaginação, é muito parecido com algumas experiências que nós mesmos experimentamos ao longo das nossas vidas; a grande diferença, entretanto, corre por conta da facilidade que ele encontra de colocar a própria alma e muita ternura no modo de descrever sua vida ou pedaços dela. Ele consegue fazer com que viajemos junto nos caminhos percorridos por ele, mesmo que não os tenhamos conhecido. Ele nos faz refletir em parceria, através de seus escritos, sobre nossa origem, sobre quem somos, e para onde estamos indo. Suas crônicas trazem um pouco de nós mesmos, forçam nossa
reflexão.” – GERSON OSCAR DE MENESES

RUI VILELA Nascido no dia 05 de maio de 1960, Rui Vilela é filho da Dona Darci e do Sr. Adeodato. Aos quinze anos, saiu do povoado de São Tomé de Minas, em Inhapim – MG, onde nasceu, para conquistar em Ouro Branco o coração de sua digníssima esposa Letícia. Com ela formou uma linda família, composta por quatro filhos e dois netos (até o momento). Depois de alguns anos de ociosidade pós aposentadoria como metalúrgico, decidiu dedicar- se ao sonho de tornar–se escritor e com isso está nascendo seu primeiro livro: TRANSIÇÕES. Em sua obra, além de descrever paisagens, figuras marcantes, lembranças emocionantes, Rui traz a cada história reflexões atuais sobre sucesso, fracasso, passado, felicidade, natureza humana, além de outros temas abordados com escrita fluida e agradável. A sabedoria, conhecimento e inteligência adquirida por ele de forma prática ao longo de sua vida lhe forneceram a base necessária para que esta linda obra fosse escrita com muito carinho e sentimentos genuínos. Este livro fornece uma combinação perfeita de emoção e reflexão sobre vida vivida.